Nem sempre a gente diz “não” com a boca. Mas o corpo… o corpo fala.
Você já transou sem vontade só pra evitar briga?
Ou porque “faz tempo” e achou que precisava “compensar”?
Ou por medo de ser julgada, trocada ou ouvir que “está fria”?
Essas situações são mais comuns do que imaginamos. Muitas mulheres aprenderam, desde cedo, a aceitar o sexo como parte de um “dever conjugal” ou como moeda de troca para manter a paz no relacionamento. Mas sexo sem desejo, sem vontade real, não é entrega… é resistência silenciosa.
Quando o “sim” não é de verdade
Sexo consensual vai muito além de não ouvir um “não”.
O verdadeiro consentimento envolve entusiasmo, presença e vontade genuína de viver aquele momento.
Se você está desconectada, sentindo dor, desconforto ou apenas torcendo para acabar rápido, o seu corpo já respondeu, e a resposta não foi positiva.
Sinais comuns de que o seu corpo não está de acordo:
- Ombros e mandíbula tensionados
- Respiração curta ou travada
- Corpo rígido, sem entrega
- Ressecamento vaginal, mesmo com estímulo
- Falta de sensibilidade ou prazer
- Vontade de que o momento termine logo
- Candidíase ou infecção urinária de repetição sem outras causas
- Sensação de estar sendo invadida, mesmo amando
- Vontade de chorar após
Por que isso importa?
Porque sexo sem desejo não é prazer, é desgaste.
E quando isso se repete, o corpo passa a associar intimidade com pressão, obrigação e até dor. Isso pode gerar consequências reais, como:
- Baixa libido
- Dificuldade para se excitar
- Dor durante a penetração (dispareunia)
- Contração involuntária dos músculos vaginais (vaginismo)
- Bloqueio emocional e distanciamento do parceiro(a)
Quando a intimidade vira um peso, ela deixa de ser um espaço de prazer e conexão e passa a ser mais uma fonte de tensão no relacionamento.
O que pode estar por trás dessa desconexão
Não sentir vontade não significa que você “não gosta de sexo”. Pode haver múltiplos fatores influenciando, como:
- Estresse e sobrecarga mental
- Falta de estímulo adequado ou preliminares curtas
- Rotina repetitiva na vida sexual
- Problemas de autoestima ou imagem corporal
- Questões hormonais (como pós-parto ou menopausa)
- Histórico de experiências negativas ou traumas
Reconhecer essas causas é o primeiro passo para mudar a relação que você tem com seu corpo e com o prazer.
Caminhos para recuperar o prazer
1. Converse abertamente
Explique para o/a parceiro(a) que seu corpo precisa de tempo, estímulo e conexão para sentir prazer. Use frases simples, como:
“Eu quero me sentir pronta, não pressionada.”
“Quando a gente investe mais tempo nas carícias, eu me solto mais.”
Essas conversas podem ser desconfortáveis no início, mas são fundamentais para criar intimidade verdadeira.
2. Redescubra o toque sem pressão
Intimidade não é só penetração. Beijos mais que selinho, tomar banho junto, dormir bem abraçado, não ter protocolo pra se tocar, carinhos, massagens, brincadeiras sensoriais e masturbação mútua ajudam a tirar o peso do “ter que transar” e resgatam a conexão.
3. Invista em autoconhecimento
Muitas mulheres não sabem exatamente o que as excita ou como gostam de ser tocadas e isso não é culpa sua. Técnicas como o pompoarismo, vibradores de diferentes formatos, géis excitantes e práticas como a massagem tântrica podem ajudar a explorar novas sensações.
4. Cuide do seu corpo de dentro pra fora
Sono, alimentação, hidratação, movimento… tudo isso influencia no desejo sexual. Um corpo cansado e sobrecarregado dificilmente entra no clima.
5. Procure apoio profissional
Terapia individual, de casal ou grupos de mulheres são espaços seguros para falar sobre sexualidade, traumas e bloqueios.
Prazer não é luxo, é necessidade
O prazer é parte essencial da saúde física e emocional.
Não aceite menos do que um sexo que te faça sentir viva, desejada e respeitada.
Se você quer se reconectar com seu corpo, aumentar sua sensibilidade e voltar a sentir vontade de forma natural, conheça meus programas e cursos — do Curso de Pompoarismo para fortalecer e despertar sua musculatura íntima, ao Curso de Massagem Tântrica para explorar o prazer com presença e profundidade.
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Em caso de vaginismo, dor na relação, se o desconforto já virou persistente ou trás essas dores de outro relacionamento e não sabe como desbloquear isso, no quando amar dói, eu te ajudo a superar esses traumas e voltar a sentir prazer!