O clitóris é considerado o epicentro do prazer feminino, mas por muito tempo foi um mistério cercado de silêncio e tabus. Diferente do pênis, que sempre recebeu atenção da ciência, o clitóris foi ignorado ou minimizado, o que atrasou nossa compreensão sobre o prazer da mulher por séculos.
Primeiros registros
Os antigos gregos já falavam sobre uma pequena estrutura ligada ao prazer feminino. Herófilo de Alexandria, no século II a.C., descreveu algo semelhante ao clitóris, mas sem aprofundar. Foi apenas no século XVI que o médico italiano Realdo Colombo trouxe mais clareza, chamando o clitóris de “doce de Vênus”. Para ele, a função era clara: dar prazer.
No entanto, a moral religiosa e o machismo da época fizeram essa descoberta ser abafada. Muitos livros posteriores nem sequer mencionavam o clitóris, como se ele não existisse.

O silêncio da ciência
Entre os séculos XVII e XIX, houve um verdadeiro apagamento histórico. Alguns estudos até citavam o clitóris, mas o descreviam como algo “irrelevante”. O prazer feminino era tratado como um luxo ou até como pecado, reforçando a ideia de que a mulher só deveria se preocupar com reprodução.
Nesse período, a ignorância científica alimentou mitos perigosos, como o de que mulheres não precisavam de orgasmo ou que o desejo sexual feminino era sinal de desvio.
A redescoberta moderna
Foi apenas em 1998 que a australiana Helen O’Connell, urologista, publicou um estudo revolucionário mostrando a anatomia completa do clitóris. Com imagens de ressonância magnética, ela revelou que a parte visível é apenas uma pequena fração: internamente, o clitóris possui bulbos, raízes e extensões que chegam a envolver a vagina.
Essa descoberta mudou a forma como a medicina olha para o prazer feminino. O’Connell provou que o clitóris tem mais de 8 mil terminações nervosas, o dobro da glande do pênis, e que sua função é exclusivamente proporcionar prazer. Nenhuma outra função biológica foi encontrada.

A função do clitóris
Sua única função é simples e poderosa: orgasmo. Ele existe para lembrar que prazer também é saúde, que sentir desejo não é “errado” e que o corpo da mulher não pode mais ser silenciado.
Além disso, a estimulação clitoriana ajuda a liberar endorfinas e oxitocina, hormônios ligados ao bem-estar, ao vínculo afetivo e até à redução da dor.
E o mais interessante: ele também entrada em ereção e isso é fundamental para o prazer fluir!

Clitóris hoje
Entender o papel do clitóris significa mudar a forma como vemos a sexualidade feminina. Significa reconhecer que, para a maioria das mulheres, a penetração sozinha não é suficiente para o orgasmo, e que estimular o clitóris é essencial.
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